Domingo, Março 26, 2006
A Sanidade da Miséria (ou Sanidade é Loucura)
Prefiro ser um louco a ter uma sanidade que justifique uma vida sem forma. Louco por ser sincero demais, por amar demais e por querer de menos, louco por repudiar qualquer forma de poder e por negar a sanidade. É hora da humanidade tomar um banho de água fria e ver que suas melancolias tem nome e vida, são Marias e Josés que vivem a pobreza mas não por isso nega a alegria, a força e a dignidade. Se há uma miséria esta é uma S.A., uma sociedade anônima com ações na BOVESPA, WALLSTREET e nos congressos. A miséria é uma indústria que dá lucro e elege muito bem, mas só na especulação. A fome existe, mas é suplantada pela camaradagem do vizinho, sentimento este desconhecido daqueles que usufuem da miséria. A economia estrangula, fere o cidadão, toma 40% a sua vida e diz adeus, deixa-o na mão quando precissa de seus préstimos. O mundo anda carente de louocura, de ações mais enérgicas, mais potentes e feitas sem abuso ou multiplicação de poder, mas sim feitas sem poder. Ações com a dinâmica do mundo de hoje, plasmático, rápido e mutante. Inverno de 2005
Colaboração: Guilherme Meneghelli
3/26/2006 06:37:00 PM
Quinta-feira, Março 23, 2006
A natureza do absurdo
A chuva está para a floresta assim como o absurdo está para a humanidade. Eis aqui o por que a loucura se faz necessária no nossos dias, somos devaneios ambulantes e sonolentos, passamos a vida feito rodo-cotidiano, sem nada de mais, nada de menos, apenas mais ou menos uma história para contar. A vida é muito mais que isso, há muito mais intensidade para viver, aliás, viver é bem diferente de sobreviver, viver é fazer mais do que lutar pelo pão e leite, viver é lutar sim, mas pelos sonhos, amigos e amores, pesadelos, fantasias e atores. Vivo na certeza de que só existe uma coisa e essa coisa é o tudo e o nada, simplificando, é o movimento maravilhoso que compõe a existência em um óbvio sistema plasmático - EUREKA! - fazemos parte de um todo, compomos um sistema que não é bem um organismo e sim uma simplória bacia d'água, onde gotas de tintas são lançadas, fazendo uma história de cores, essas surgem e transformam-se no toque inevitável e magnífico de todos, determinado por diversas situações que parecem mais um sistema caótico de poesia e aleatoriedade. A mistura das cores se dá e me faz enxergar a responsabilidade dos nossos atos, afinal, o nosso próximo passo-palavra-movimento determinará uma série de cores, digo, fatos que, certamente, mudarão mais uma vez o rumo da história, inverso à isso seria o não-fluxo das cores na bácia, do rio de Heráclito, o que mais se aproxima disso é o fatídico cotidiano, mas mesmo assim, se não forem artistas a quebrar a zona de conforto outros animais o farão por nós e perceberemos que algo de absurdo estará acontecendo. Somos vitais um para o outro, o absurdo, a tinta, a floresta, a bacia, a humanidade e a poesia.
Colaboração: Guilherme Meneghelli
3/23/2006 03:37:00 AM
Quinta-feira, Março 16, 2006
Quarta-feira, Março 15, 2006
Dia 27
Samba pela Vida é envolver jovens e crianças de todo o mundo em um movimento pela preservação da natureza, biodiversidade e pela vida no Planeta Terra, um projeto do Greenpeace. A Grande Roda de Tambores estará participando neste dia 27 de Março (segunda-feira) de uma bateria de samba que acompanhará o coral de 2000 crianças pela ruas de Curitiba. Divulgar nossas raízes musicais, embalar as vozes mirins, somar forças com o exemplar trabalho do Greenpeace e representar o que nossa cultura possui de melhor é o desejo de toda a equipe da Grande Roda de Tambores. Saiba mais em: Samba pela Vida Grande Roda de Tambores
Colaboração: Guilherme Meneghelli
3/15/2006 10:59:58 AM
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