Por Ibererê Burri
Marcha soldado, cabeça de papel, quem não marchar direito, vai preso no quartel. Assim começamos nossa independência, em seguida, com uma bela dor de barriga gritam: - Independência ou Morte! - não perguntaram à ninguém e acabaram matando todo mundo no Brasil, de desgosto. Logo em seguida, quando compraram a República, começou nossa nova história, agora a história da dívida externa.
Cá estamos, sentados, votantes e embreagados, ou não, não votantes, não calados e de pé, para aplaudir mais um feriado de identidade inóspita, mais um feriado para comemorar o isolamento político do brasileiro. Com a máquina pública inchada, um sistema político pra lá de falido, o feriado cumpre o papel dos papéis, mais um dia chato de nada, para entediar o povo no sofá.
Agora não temos mais uma ditadura militar para reclamar e reclamamos por não ter o que reclamar. Vivemos a República das Bananas, onde nós, os primatas, somos alimentados com bananas, afinal, no velho ditado já dizia: - Ao vencedor, as batatas! - nós ficamos com as bananas, mais saborosas, porém tão desvalorizadas moralmente que fazem-nos pensar sermos perdedores.
Aqui na República das Bananas, ao contrário da idealizada na primeira utopia - A República de Platão - esta república não tem filósofos no poder, tem mentirosos poderosos que não largam o osso, que acumulam seu poder com a inflação e com os juros altos. Nesta república também não tem decisão em praça pública, muitas vezes nem praça e nem decisão têm.
No dia da proclamação de república iremos ouvir um hino planejado, onde os filhos não fogem à luta, mas fogem, vêem Faustão no Domingo e acham que política e religião não se discutem. No hino ainda, um grito com dor de barriga é tratado como o: “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas / de um povo heróico o brado retumbante...”. O Brasil é onde o ditos populares se transformam, onde bananas são o pão e televisão é o circo, somos então banana e televisão, não necessariamente nessa ordem ou nesse sentido, mas somos isso aí até sermos diferentes, até fazermos dos momentos de lucidez, momentos de transformação.
Podemos esbravejar, nos unir e fazer do Brasil um país mundo, um país que represente sua condição continente e que faça jus à sua natureza explendorosa. Para isso, olhemos para frente e nesse feriado, façamos um dia de trabalho para a nação, um dia de consciência e liberdade levando adiante a nossa história, passando por cima dela e rompendo com os velhos vícios do Brasil.
Marcha soldado, cabeça de papel, quem não marchar direito, vai preso no quartel. Assim começamos nossa independência, em seguida, com uma bela dor de barriga gritam: - Independência ou Morte! - não perguntaram à ninguém e acabaram matando todo mundo no Brasil, de desgosto. Logo em seguida, quando compraram a República, começou nossa nova história, agora a história da dívida externa.
Cá estamos, sentados, votantes e embreagados, ou não, não votantes, não calados e de pé, para aplaudir mais um feriado de identidade inóspita, mais um feriado para comemorar o isolamento político do brasileiro. Com a máquina pública inchada, um sistema político pra lá de falido, o feriado cumpre o papel dos papéis, mais um dia chato de nada, para entediar o povo no sofá.
Agora não temos mais uma ditadura militar para reclamar e reclamamos por não ter o que reclamar. Vivemos a República das Bananas, onde nós, os primatas, somos alimentados com bananas, afinal, no velho ditado já dizia: - Ao vencedor, as batatas! - nós ficamos com as bananas, mais saborosas, porém tão desvalorizadas moralmente que fazem-nos pensar sermos perdedores.
Aqui na República das Bananas, ao contrário da idealizada na primeira utopia - A República de Platão - esta república não tem filósofos no poder, tem mentirosos poderosos que não largam o osso, que acumulam seu poder com a inflação e com os juros altos. Nesta república também não tem decisão em praça pública, muitas vezes nem praça e nem decisão têm.
No dia da proclamação de república iremos ouvir um hino planejado, onde os filhos não fogem à luta, mas fogem, vêem Faustão no Domingo e acham que política e religião não se discutem. No hino ainda, um grito com dor de barriga é tratado como o: “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas / de um povo heróico o brado retumbante...”. O Brasil é onde o ditos populares se transformam, onde bananas são o pão e televisão é o circo, somos então banana e televisão, não necessariamente nessa ordem ou nesse sentido, mas somos isso aí até sermos diferentes, até fazermos dos momentos de lucidez, momentos de transformação.
Podemos esbravejar, nos unir e fazer do Brasil um país mundo, um país que represente sua condição continente e que faça jus à sua natureza explendorosa. Para isso, olhemos para frente e nesse feriado, façamos um dia de trabalho para a nação, um dia de consciência e liberdade levando adiante a nossa história, passando por cima dela e rompendo com os velhos vícios do Brasil.
4 COMENTÁRIO(S):
Laiá laiá
Então daremos bananas aos "micos" da republica.
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