Prefiro ser um louco a ter uma sanidade que justifique uma vida sem forma. Louco por ser sincero demais, por amar demais e por querer de menos, louco por repudiar qualquer forma de poder e por negar a sanidade.
É hora da humanidade tomar um banho de água fria e ver que suas melancolias tem nome e vida, são Marias e Josés que vivem a pobreza mas não por isso nega a alegria, a força e a dignidade.
Se há uma miséria esta é uma S.A., uma sociedade anônima com ações na BOVESPA, WALLSTREET e nos congressos. A miséria é uma indústria que dá lucro e elege muito bem, mas só na especulação.
A fome existe, mas é suplantada pela camaradagem do vizinho, sentimento este desconhecido daqueles que usufuem da miséria.
A economia estrangula, fere o cidadão, toma 40% a sua vida e diz adeus, deixa-o na mão quando precissa de seus préstimos.
O mundo anda carente de louocura, de ações mais enérgicas, mais potentes e feitas sem abuso ou multiplicação de poder, mas sim feitas sem poder. Ações com a dinâmica do mundo de hoje, plasmático, rápido e mutante.
Inverno de 2005
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